O São Paulo começou o jogo sofrendo apático à pressão do Inter e tomou o primeiro gol logo no começo. Depois, mesmo com a expulsão de Índio aos 23 minutos (por uma infatilidade-dupla) e a mudança para 4 defensores, faltava técnica para empatar a partida, com constantes erros de passes. Fora que ainda que naquele momento tivesse dois meias em campo, Jorge Wagner e Leandro, eles não apareciam como opção nas laterais e insistiam com as jogadas pelo meio. E tudo isso somado à incrível dedicação do Inter, fizeram o São Paulo ficar acuado em seu campo, o primeiro tempo inteiro.
Mas depois do intervalo, o time voltou mais aplicado, e chegou a dominar o jogo. Isso graças também a perda de controle do Inter, que continuava a reclamar da arbitragem. Criou-se, então, um clima de rivalidade, com um jogo amarrado, alguns princípios de confusão e gândulas que teimavam em dar a bola na mão dos jogadores. Esse clima acabou favorecendo o tricolor, que virou a partida marcando dois gols, um gol contra de Edinho, após cruzamento de Tardelli (que entrou no lugar do desequilibrado Dagoberto) e um com Borges.
Durante toda a partida, Fernandão conseguiu perder três gols. Tudo bem que um deles foi mérito total de Rogério Ceni. Portanto, vir agora com choradeira de que o juiz prejudicou a partida é simplesmente coroar a incompetência. Pois foi isso, duas oportunidades e dois gols. Com essa objetividade e essa dedicação, esse título já está praticamente dentro do Morumbi...
Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM.
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